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Brumadinho

Na Câmara, TCU afirma que alertou sobre possíveis rompimentos de barragens em 2016

Reforço foi feito nesta terça (19), durante audiência pública; órgão também apontou falta de estrutura de fiscalização

19.fev.2019 às 22h25
Brasília (DF)
Cristiane Sampaio
Comissão Externa de Brumadinho durante audiência pública na Câmara dos Deputados nesta terça (19)

Comissão Externa de Brumadinho durante audiência pública na Câmara dos Deputados nesta terça (19) - Michel Jesus/Câmara dos Deputados

Em audiência pública realizada nesta terça-feira (19) na Câmara dos Deputados, em Brasília (DF), no âmbito da Comissão Externa de Brumadinho, o secretário de Infraestrutura Hídrica, Comunicações e Mineração do Tribunal de Contas da União (TCU), Uriel de Almeida, afirmou que o órgão havia apontado “riscos de novos desastres” como o ocorrido em 2015 em Mariana (MG).

Ele salientou que o alerta havia sido emitido em um relatório de 2016. O documento foi produzido pela instituição a partir de auditorias realizadas após o rompimento da barragem da Samarco na cidade mineira, que causou 19 mortes e um derramamento de lama tóxica que percorreu mais de 600 km.

O secretário ressaltou ainda que, na época, o órgão também havia chamado a atenção para as condições de debilidade do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) – depois transformado em Agência Nacional de Mineração (ANM) – para a fiscalização das barragens.

A auditoria apontou que o quadro de servidores equivalia a 62% da necessidade do órgão. Algumas carreiras apresentavam percentual consideravelmente menor, como é o caso dos cargos de especialista em recursos minerais, com 42%, e das funções de técnico em atividades de mineração, que tinham apenas 20% de ocupação.

Ainda de acordo com o relatório, a Superintendência de Minas Gerais apresentava o maior déficit de servidores, com 79 pessoas. O número considerado ideal para a órgão na região era de 384. 

Uriel de Almeida acrescentou que o problema estrutural permanece e que a instituição não realiza novos concursos públicos desde 2009. “A estrutura física é extremamente precária e há poucos recursos humanos para o adequado desempenho da instituição. O cenário é de abandono”, lamentou. 

Deputados que participam da Comissão Externa de Brumadinho destacaram que os números do TCU pedem atenção com o cenário das barragens de rejeitos de mineração no país.  

“[Isso] mostra a fragilização do Estado brasileiro no que diz respeito à fiscalização. As preocupações aumentam, em face de novos riscos, de novas tragédias como as que tivemos em Minas nos casos de Mariana e Brumadinho” , disse Patrus Ananias (PT-MG).

Para o militante Jarbas Vieira, do Movimento pela Soberania Popular na Mineração (MAM), os dados reforçam também a participação do poder público nas responsabilidades em relação aos rompimentos das duas barragens.  

"[É] muito estranha essa relação do poder público, seja no nível federal ou no nível dos estados que têm mais mineração, como Pará, Minas, Bahia e Goiás, de não ter uma rigidez com a questão das barragens. O poder público tem sido conivente”, criticou.

Em entrevista ao Brasil de Fato, o analista de políticas públicas da ONG WWF-Brasil, Bruno Taitson, sublinhou que o problema da desestruturação dos órgãos responsáveis por fiscalizar barragens compromete a viabilidade das diferentes ações do Estado na área.

“Órgãos como Ibama, o antigo DNPM e hoje ANM, e ICMBio precisam ser reforçados com recursos humanos e financeiros pra que o Estado possa exercer o seu papel de ente fiscalizador e fazer com que a lei seja cumprida”, defendeu.

Resolução

Outro destaque da audiência foi uma resolução publicada na segunda-feira (18) pela Agência Nacional de Mineração (ANA) determinando o descomissionamento de todas as barragens a montante. Apesar de impor mais riscos, o método é o mais adotado por mineradoras por ser mais barato. 

De acordo com o dispositivo, que foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) e ficará disponível para consulta pública durante 30 dias, as barragens a montante que estiverem desativadas devem ser eliminadas até 15 de agosto de 2021. Aquelas que ainda estiverem em funcionamento terão prazo-limite de 15 de agosto de 2023 para extinção. 

Alguns parlamentares da Comissão criticaram a elasticidade dos prazos.

“Minas Gerais virou uma bomba-relógio, e a bomba está armada na cabeça do cidadão. Isso tem prejudicado a saúde das pessoas que moram ao redor dessas barragens, então, como você vai dizer pra elas que esse esvaziamento se dará em 20 de agosto de 2023?”, questionou o deputado Reginaldo Lopes (PT-MG), em entrevista ao Brasil de Fato.

Ele informou à reportagem que irá sugerir alteração do prazo, após discussão com a comissão. O colegiado deverá voltar a se reunir no próximo dia 21.

Editado por: Mauro Ramos
Tags: câmara dos deputadosmamradioagênciatcu
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