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Início Política

EDUCAÇÃO

“Bolsonaro quer destruir legado de meu avô”, diz neta de Paulo Freire

Sofia Freire criticou medidas educacionais tomadas por Temer e disse que desmonte será aprofundado por Bolsonaro

04.jan.2019 às 15h01
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h46
São Paulo (SP)
Redação
Segundo neta do educador, governo Bolsonaro trata educação como "mais uma mercadoria em sua lógica privatizadora"

Segundo neta do educador, governo Bolsonaro trata educação como "mais uma mercadoria em sua lógica privatizadora" - Reprodução

A neta do educador, pedagogo e filósofo Paulo Freire, a também educadora Sofia Freire Dowbor, afirmou em entrevista à revista argentina La Garganta Poderosa, da organização de vilas e favelas La Poderosa, que Jair Bolsonaro quer destruir o legado deixado por seu avô. No trecho da entrevista, publicado na última quarta-feira (2), ela declarou: "Bolsonaro propôs entrar com um lança-chamas no Ministério da Educação para destruir até o último vestígio do que meu avô nos deixou. Quer anular o pensamento crítico e o trabalho em grupo".

Leia trecho:

Algumas horas depois de Bolsonaro assumir, eu senti raiva. Muita raiva. Me dói ver um presidente que não vai representar nem defender os direitos de um povo, mas que foi eleito democraticamente em um pleito que se insere em um quadro mais amplo, de uma onda conservadora que está varrendo o país, as Américas e, inclusive, a Europa. 

Bolsonaro propôs entrar com um lança-chamas no Ministério da Educação para destruir até o último vestígio do que meu avô nos deixou. Quer anular o pensamento crítico e o trabalho em grupo. 

A crise educacional no Brasil é um projeto político: uma educação de qualidade, consciente e libertadora seria uma grande ameaça para a classe dominante de um dos países mais desiguais do mundo. O ensino público vem, desde o aprofundamento do neoliberalismo com o golpe de Temer em 2016, ando por um processo de desmonte, que vai se acentuar com Bolsonaro no poder: suas propostas não são conexas, claras ou estruturadas. O que se pode entender de suas declarações é que encara esta área tão fundamental para o desenvolvimento da sociedade como mais uma mercadoria em sua lógica privatizadora.

O novo presidente apoia a Base Nacional Curricular Comum, que propõe que só as áreas de língua e matemática sejam obrigatórias no currículo, desvalorizando as ciências naturais, humanas e sociais. Além disso, promove a censura aos professores por meio do Projeto Escola sem Partido, que diz erradicar a “doutrinação ideológica”; quer ampliar a educação a distância a partir dos seis anos, devido a membros de seu gabinete serem empresário nesta área; e busca cobrar mensalidades nas universidades públicas.

Mas isso não é tudo: também apoia a lei que congela os gastos em educação e saúde pelos próximos 20 anos! Em suma, a educação é o fiel reflexo de um projeto neoliberal que irá se radicalizar em nosso país.

Me invade a alma tamanha injustiça quando vejo que desprestigiam o legado de Paulo Freire. Com a ajuda dos meios de comunicação dominantes, e inclusive de fake news, se construiu uma campanha baseada em emoções e não na racionalidade, mantendo a narrativa falsa de que o Partido dos Trabalhadores (PT) foi o partido mais corrupto.

“Uma mentira repetida mil vezes se transforma em verdade”, assegurava uma máxima da estratégia de comunicação do nazismo. Com sua posse, chegaram a ocupar cargos políticos pessoas que apoiam um discurso totalitário e que afirmam que “o erro da nossa ditadura militar foi ter torturado ao invés de matar mais pessoas”. Nosso futuro é assustador! Sinto uma imensa angústia, por mim e pelo resto de minhas irmãs e irmãos.

A partir das práticas educativas populares podemos compreender-nos, aumentando nossa capacidade de transformação, ocupando os espaços políticos, reivindicando debates e combatendo os retrocessos institucionais de nossa política; lutando nas escolas, nas periferias, a partir do afeto, construindo caminhos até conquistar a liberdade, essa que tanto os chateia. 

Hoje, mais do que nunca, a educação popular é fundamental para gerar um ser coletivo, porque como bem dizia meu avô, “quando a educação não é libertadora, o sonho do oprimido é ser o opressor”.

Nós não ficaremos dormindo, embora a televisão nos anestesie.

O povo brasileiro nas ruas será nosso motor!

Editado por: Vivian Fernandes
Tags: educaçãomichel temerpaulo freireprivatizaçao
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