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Início Política

ELEIÇÕES

O efeito Bolsonaro em Pernambuco

Apesar de poucos aliados eleitos, algumas figuras ganham força com eleição do ex-militar.

06.nov.2018 às 12h06
Recife (PE)
Vinicius Sobreira
Ato pró-Bolsonaro em Pernambuco, ainda durante a campanha do 2º turno, reuniu lideranças da direita.

Ato pró-Bolsonaro em Pernambuco, ainda durante a campanha do 2º turno, reuniu lideranças da direita. - Reprodução da internet

A onda ultraconservadora que elegeu o deputado Jair Bolsonaro (PSL) para a Presidência da República não chegou tão forte em Pernambuco, estado que deu apenas 33,5% dos votos válidos ao ex-militar. Mas algumas figuras podem se fortalecer com a chegada de Bolsonaro ao Palácio do Planalto.
Durante a campanha, Bolsonaro sequer conseguiu aliados que o representassem na disputa pelo Palácio do Campo das Princesas. O máximo que conseguiu foi um discreto apoio de Julio Lóssio (REDE), que abriu mão de Marina Silva na reta final do 1º turno e tentou surfar na onda Bolsonaro. Lóssio, no entanto, ficou em quarto lugar, com 4,7% dos votos.
A disputa estadual foi liquidada no 1º turno, deixando Bolsonaro sem palanque em Pernambuco. No dia do segundo turno, todavia, Lóssio postou em suas redes sociais uma frase dita pelo poeta Antônio Marinho durante ato de apoio a Fernando Haddad, em Pernambuco: "é lotando a escola que se esvazia a cadeia". Na eleição de 2014 e durante o processo de impeachment, em 2016, Lóssio defendeu Dilma Rousseff (PT).
O governador reeleito, Paulo Camara (PSB), fez campanha para Lula e, com a impugnação da candidatura do ex-presidente, o governador propagandeou Fernando Haddad (PT). Segundo colocado, com 36%, Armando Monteiro (PTB) chegou a declarar voto em Lula (PT) e, com a impugnação do ex-presidente, ficou "neutro" e acabou derrotado já no 1º turno. No 2º turno disse apenas que não apoiaria Fernando Haddad (PT), mas seu partido, o PTB, foi um dos primeiros a declarar apoio ao ex-militar. Monteiro já presidiu a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e pode encontrar vaga no governo Bolsonaro.

Entre os candidatos ao Senado, os vencedores foram Humberto Costa (PT) e Jarbas Vasconcelos (MDB). Este, apesar do histórico antipetista, declarou voto em Fernando Haddad. Os deputados federais Mendonça Filho (DEM) e Bruno Araújo (PSDB), ex-ministros de Temer que se candidataram ao Senado em Pernambuco, pediram voto para Geraldo Alckmin (PSDB), mas ainda assim foram apoiados pelos grupos pró-Bolsonaro no estado. A dupla, no entanto, foi derrotada.
Após a derrota, Mendonça e Araújo aram a fazer campanha para Jair Bolsonaro na internet. Os dois ainda cumprem seus mandatos como deputados federais até dezembro e, até lá, podem trabalhar pela aprovação de pautas do interesse do futuro presidente. Assim, talvez colham frutos no futuro governo. Mendonça, que foi ministro da Educação no governo Temer, já teve seu nome ventilado para voltar à pasta no governo Bolsonaro. Bruno Araújo foi ministro das Cidades de Temer.

Entre os deputados o efeito Bolsonaro também foi modesto e elegeu poucos em Pernambuco. O deputado federal Luciano Bivar (PSL), do mesmo partido do futuro presidente, foi o político do estado que mais se beneficiou da candidatura presidencial. Em 2014 Bivar obteve apenas 25 mil votos e não foi eleito para a Câmara Federal. Mas alguns deputados para assumiram secretarias de governo e uma das vagas no Congresso caiu no colo de Bivar. Naquele ano ele foi o único deputado federal "eleito" pelo PSL em todo o Brasil. Este ano, como principal cabo eleitoral de Bolsonaro em Pernambuco, Luciano Bivar recebeu 118 mil votos, sendo o 7º mais votado do estado.
Por outro lado, "bolsonaristas" de primeira hora ficaram de fora. O Coronel Meira (PRP), por exemplo, que quase foi candidato a governador para garantir palanque para Bolsonaro no estado, obteve apenas 13 mil votos e ou longe de uma vaga no Congresso. Outros deputados federais eleitos deram apoio mais discreto a Bolsonaro e também conseguiram se eleger: Pastor Eurico (PATRI), Bispo Ossésio (PRB) e André Ferreira (PSC).

A família Ferreira, que sempre se posicionou à direita, muitas vezes "aderiu" a governos de centro-esquerda no estado, mas eles têm agora uma oportunidade de serem oposição de direita sem aderir ao governo estadual, já que podem ter apoio do Governo Federal. Os Ferreira contam com André na Câmara Federal, Anderson Ferreira (PR) como prefeito de Jaboatão, Manoel Ferreira (PSC) deputado estadual e Fred Ferreira (PSC) vereador do Recife.

Já entre os estaduais, os partidos da coligação de Bolsonaro elegeram apenas um deputado, Marco Aurélio (PRTB), atualmente vereador do Recife. Mas algumas figuras foram eleitas ou reeleitas aproximando suas imagens à do ex-militar. Além de Manoel Ferreira, destaque para o casal Collins: a vereadora Michele Collins e o deputado estadual reeleito Cleiton Collins (PP) fizeram campanha para Bolsonaro e devem ver suas agendas políticas serem fortalecidas no próximo ciclo. Atenção ainda para o militar Joel da Harpa (SD), reeleito; e Clarissa Tércio (PSC), apresentadora de programa de rádio voltado para o público evangélico.

Editado por: Monyse Ravena
Tags: bolsonarodemjairnordestepernambucopsdbpslreciferede
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