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GLIFOSATO

Zelador escolar nos EUA com câncer terminal processa Monsanto; “Destruiu minha vida”

Dewayne Johnson trabalhou por dois anos com o herbicida Roundup e agora trava batalha contra o câncer e a corporação

25.jul.2018 às 18h44
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h44
São Paulo (SP)
Redação
Dewayne Johnson com seus filhos de 10 e 13 anos. "Tenho encorajado-os a ar tempo com o pai", diz a mãe.

Dewayne Johnson com seus filhos de 10 e 13 anos. "Tenho encorajado-os a ar tempo com o pai", diz a mãe. - Campanha em prol de Johnson no GoFundMe

O zelador de uma escola no norte da Califórnia, nos EUA, Dewayne Johnson, está processando a Monsanto. Após anos usando o agrotóxico Roundup, com base no composto químico glifosato, ele contraiu o linfoma não-hodgkin e está em fase terminal do câncer. Os médicos lhe dão apenas alguns meses de vida. 

“Se eu soubesse que causava esse mal, eu nunca teria usado esse produto em uma escola. É antiético”, disse Johnson, no tribunal. Ele é a primeira pessoa a levar a empresa agroquímica para a Justiça sob alegações de que o veneno Roundup causa câncer.

Os advogados de Johnson argumentam que a empresa “lutou contra a ciência” e “perseguiu cientistas” que alertavam sobre os possíveis riscos à saúde causados pelo glifosato. Eles também apresentaram e-mails internos da corporação que indicavam que ela deliberadamente ignorou as evidências científicas e fabricou estudos positivos sobre o herbicida.

O caso de Dewayne Johnson atraiu bastante atenção da mídia e milhares de outras vítimas e parentes podem também levar a Monsanto ao tribunal, seguindo a convocação de um juiz federal da Califórnia. A empresa, no entanto, segue alegando que o veneno é seguro, registrado em 130 países e usado em mais de cem tipos de colheita, apesar de até a Organização Mundial da Saúde (OMS) alertar para o potencial carcinogênico da substância.

Dor e sofrimento

O zelador, de 46 anos, começou a trabalhar na escola em 2012 e, em 2014, já foi diagnosticado com câncer. “Tirou tudo de mim, tenho ado por muita dor”, disse na Corte. Seu trabalho envolvia ar herbicida nas ervas daninhas no campus escolar, por muitas horas ao dia.

Mesmo com o uso de equipamento de proteção individual (EPI), ele diz que era atingindo por “respingos e borrifos” do produto em sua face. Em dois incidentes, o produto vazou e acertou sua pele, causando alergias, inflamação, prurido e coceira.

Sua esposa, Araceli Johnson, que teve que assumir dois trabalhos para pagar as despesas médicas do marido, disse: “Meu mundo se fechou. Não consigo pensar, nem fazer nada”. Dewayne poderá deixar dois filhos, de 10 e 13 anos.

Em declaração ao jornal inglês The Guardian, a Monsanto afirma que o herbicida é seguro e que tem “empatia por pacientes com câncer, mas a evidência científica mostra claramente que o glifosato não foi responsável pela doença”.

Com informações do The Guardian.

Editado por: Vivian Neves Fernandes
Tags: monsanto
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