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Desinformação

E quem checa as agências de checagem de notícias falsas?

Rotulagem de notícias falsas gera debate sobre censura nas redes

15.jun.2018 às 09h15
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h43
São Paulo (SP)
Leonardo Fernandes
Renata Mielli, coordenadora do FNDC e secretária-geral do Centro de Estudos da Mídia Barão de Itararé

Renata Mielli, coordenadora do FNDC e secretária-geral do Centro de Estudos da Mídia Barão de Itararé - Foto: Arquivo Pessoal

Desde os escândalos envolvendo o uso de robôs propagadores de notícias falsas em redes sociais durante a campanha presidencial estadunidense em 2016, as chamadas fake news se tornaram tema de debate frequente na política e na comunicação. 

Mas para Renata Mielli, coordenadora do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC) e secretária-geral do Centro de Estudos da Mídia Barão de Itararé, a veiculação de notícias com erros de apuração ou até mesmo com informações imprecisas ou manipuladas sempre ocorreram.

Segundo ela, o que mudou foi a escala com que essas informações aram a circular a partir do surgimento das novas plataformas de mídia. 

“Em função disso, surgiu um novo mercado, que é o mercado das agências de checagens de notícias. E essas agências estão se propondo a, diante de uma comoção em torno dos problemas que envolvem a circulação de notícias falsas, combatê-las. Então você tem empresas privadas classificando notícias produzidas como verdadeiras, falsas, imprecisas, exageradas, destorcidas, com critérios que também podem ser muito subjetivos”, alerta.

Visita a Lula

Essa classificação foi o que gerou polêmica nos últimos dias, quando duas dessas agências de checagem, contratadas pela rede social Facebook, rotularam como ‘falsa’ uma notícia publicada por veículos alternativos de comunicação sobre a tentativa frustrada de visita do coordenador do encontro mundial dos movimentos sociais em diálogo com o papa Francisco, o argentino Juan Grabois, ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso em Curitiba.

Na saída do encontro, Grabois teria criticado a postura das autoridades brasileiras, que o impediram de entregar ao ex-presidente um terço abençoado pelo Papa.

Inicialmente, o site Vatican News, agência de notícias mantida pela Secretaria de Comunicação da Santa Sé, publicou uma nota negando que o objeto religioso levado por Grabois havia sido enviado pelo papa a Lula, e colocando em dúvida a relação do advogado argentino com o pontífice.

Imediatamente, as agências de checagem aram a emitir uma mensagem aos usuários do Facebook, informando que aquela notícia compartilhada se tratava de uma fake news. 

Não demorou muito para que o próprio Vatican News apagasse a primeira nota e publicasse um outro texto, no qual confirmava a relação de Grabois com o papa e justificava a confusão de informações devido a “imprecisões na tradução e nas transcrições que induziram a alguns erros”.

Uma das agências, a Lupa, ligada ao grupo UOL, chegou a publicar um texto de esclarecimento e mudou a rotulagem da notícia de ‘falsa’ para ‘de olho’. Já a agência Aos Fatos ignorou o andamento do caso e até o fechamento dessa reportagem ainda postava em sua página um texto sob o título: “Papa Francisco não enviou terço a Lula; Vaticano desmente boato”.

No site da agência, há uma ‘política de erros’, na qual a empresa se compromete a “divulgar a versão corrigida nas redes sociais com novo título e o aviso correção” em caso de modificação substancial na informação checada. Através de um endereço eletrônico disponível no site, a reportagem do Brasil de Fato contatou a agência Aos Fatos, mas não obteve resposta. 

Para Mielli, por trás desse novo mercado de checagem, está escondido um grande perigo à liberdade de expressão. “A questão que fica é justamente: é possível dar a essas agências o poder de começar a distinguir o que é verdadeiro ou falso do que está circulando de informação na sociedade? Isso cria uma censura privada. É uma nova forma de censura e uma nova forma de violação à liberdade de expressão que é muito grave e que vai atingir principalmente a mídia alternativa”. 

Para a coordenadora do FNDC, a busca pela verdade, uma questão jamais solucionada na história da filosofia, não será superada por uma checagem parcializada, exercida por empresas privadas, com interesses próprios. Segundo ela, o caminho é garantir a pluralidade de pensamentos, hoje obstaculizada pela estrutura de mídia brasileira, fortemente concentrada. “Não se trata apenas de corrigir informações, mas de poder político. E quem vai ter o poder de dizer o que é mentira ou verdade?”, questiona. 

A reportagem também entrou em contato com o Facebook questionando sobre os procedimentos em casos como esse, mas não obteve retorno. 

Editado por: Diego Sartorato
Tags: facebookfake newsradioagência
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