Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • TV BdF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • I
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Opinião
  • DOC BDF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Internacional

CRISE ARGENTINA

Sob protestos da oposição, Argentina fecha acordo de US$ 50 bilhões com FMI

Oposição aponta que acordo terá "consequências sociais terríveis" e poderá "aprofundar a recessão"

08.jun.2018 às 13h59
Redação
|Opera Mundi
Macri fechou acordo de US$ 50 bi com FMI

Macri fechou acordo de US$ 50 bi com FMI - Reprodução/Kremlin

O governo argentino anunciou nesta quinta-feira (07/06) um acordo stand-by com o Fundo Monetário Internacional (FMI), que colocará US$ 50 bilhões a disposição do país durante 36 meses.

Esta é a primeira vez que a Argentina recorre à instituição internacional desde 2005, e o valor tomado do fundo é 67% maior do que o previsto inicialmente – falava-se, quando do anúncio da ida ao FMI, em US$ 30 bilhões. A oposição rechaçou o acordo e alertou para os efeitos recessivos que ele deve causar.

A decisão de pedir um empréstimo preventivo (que não será necessariamente usado, mas cujo desembolso depende do cumprimento de determinadas metas) foi tomada pelo presidente Maurício Macri depois que o país enfrentou uma corrida cambial em maio.

“Um aspecto muito importante desse acordo são as cláusulas sociais, inéditas”, disse o ministro da Fazenda, Nicolas Dujovne. O acordo prevê mais flexibilidade no cumprimento de metas, caso o país sinta a necessidade de investir mais em planos sociais. Tanto na crise argentina de 2001, quando nas mais recentes crises enfrentadas pela Espanha e pela Grécia, o FMI foi criticado ao cobrar ajustes maiores dos que a sociedade era capaz de enfrentar.

O principal desafio do governo argentino será reduzir o gasto público e a inflação, que este ano supera os 20%. O Banco Central prometeu reduzir o índice inflacionário a 17% até o final de 2019 e até 13% em 2020. Se as metas forem cumpridas, a Argentina terá uma inflação de 9% em 2021.

O acordo também prevê um déficit fiscal de 2,7% do Produto Interno Bruto (PIB) este ano e de 1,3% em 2019.  O presidente do Banco Central da Argentina, Federico Sturzenegger, disse que a entidade deixará de financiar o Tesouro – e com isso reduzirá os gastos do governo. “Durante 70 anos convivemos com a inflação porque o Banco Central transferia recursos ao Tesouro para financiar o déficit”, disse. “Vamos apagar o que os argentinos chamam de maquininha [de imprimir dinheiro]”.

Para Dujovne, o acordo “evitou uma crise” na Argentina, que foi afetada pela decisão dos Estados Unidos de aumentar as taxas de juros, pela desvalorização de várias moedas de economias emergentes (entre elas o real) e também por uma seca, que resultou numa queda de US$ 8 bilhões nas exportações agrícolas. O governo também enfrenta as pressões dos sindicatos, que exigem aumentos salariais para fazer frente ao aumento do custo de vida que, em 2017, superou os 20%. 

Oposição

O anúncio do acordo foi muito mal recebido pela oposição. “Temos a certeza de que o acordo com o FMI terá consequências sociais horríveis. Vai se aprofundar a recessão, o ajuste piorará o mercado interno e a solução social se agravará. Não estamos fazendo nenhuma campanha do medo. Existem diversos exemplos de que se aplicará na Argentina um modelo que fracassou em todos os países onde [o acordo] se levou a cabo, basta olhar a realidade da Grécia. (…) Exigimos que o acordo seja discutido pelos legisladores no Congresso Nacional”, disse, em comunicado, o bloco Frente para a Vitória-Partido Justicialista.

O chefe do bloco parlamentar do kirchnerismo, Agustín Rossi, disse que o acordo “não tem legitimidade social, nem popular”. “O presidente e seu gabinete seguem sem escutar a gente”, afirmou.

(*) Com Agência Brasil

Editado por: Opera Mundi
Conteúdo originalmente publicado em Opera Mundi
Tags: mauricio macri
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja *
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

SELVAGERIA

Quase metade dos israelenses defende a morte de todos os palestinos da Faixa de Gaza, diz pesquisa

mobilização

No Dia do Meio Ambiente, movimentos marcham em Brasília contra PL da Devastação

CONQUISTA SALARIAL

Assembleia Legislativa do RS aprovou reajuste de 8% para o piso regional

FUGITIVA

Após fala de Zambelli, deputado italiano cobra governo para país não virar ‘paraíso de golpistas’

Justiça

MPF entra com ação contra atividade agropecuária em território Kalunga

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
    • Mobilizações
  • Bem viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevista
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Meio Ambiente
  • Privatização
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.