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Início Geral

Copa 2018

Campeão russo, Lokomotiv é exemplo bem sucedido de investimento público no futebol

Um terço dos times da Série A no país são istrados por governos ou companhias estatais

24.maio.2018 às 13h11
Moscou (Rússia)
Daniel Giovanaz e Poliana Dallabrida
Arsenal Tula foi fundado por trabalhadores de chão de fábrica, e hoje é istrado pela estatal Rostec

Arsenal Tula foi fundado por trabalhadores de chão de fábrica, e hoje é istrado pela estatal Rostec - Divulgação - Arsenal Tula

O legado mais evidente da Revolução de Outubro de 1917 para o futebol da Rússia é a presença governamental na gestão do clubes. Durante a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), todas as equipes pertenciam ao Estado. Após a abertura para o capitalismo, esse modelo não foi totalmente superado: na atual edição do Campeonato Russo, um a cada três times são controlados por governos ou companhias estatais.

A ideia de democratizar o o ao futebol, pelo contrário, não foi levada adiante com o fim da URSS. O preço dos ingressos, a construção de arenas e as políticas de compra e venda de jogadores estão submetidas à lógica do mercado – com menos transparência do que nas principais ligas da Europa Ocidental.

Professor emérito da Universidade de Surrey, na Inglaterra, Jim Riordan atribui essa situação ao perfil dos investidores do futebol russo, que também estão presentes no quadro de acionistas dos clubes com gestão público-privada: “Alguns oligarcas bilionários veem no futebol uma espécie de véu, (…) como um meio de branqueamento da sua imensa riqueza”, analisa. Essa situação traria instabilidade ao próprio cenário de políticas públicas para o esporte: “A situação é precária e pode mudar a qualquer momento, com os oligarcas a abandonarem os clubes que presentemente patrocinam, deixando atrás de si o caos e dívidas descomunais”, alerta o pesquisador, em artigo publicado na revista portuguesa Análise Social.

Ferroviários no comando

Campeão da última edição da Série A, o Lokomotiv Moscou foi fundado em julho de 1922. O primeiro nome do time era Moskovskaya-Kazanska, porque reunia trabalhadores da ferrovia que ligava as cidades de Moscou e Kazansk.

Em 1924, os dirigentes fizeram uma seleção de atletas que atuavam no sistema ferroviário no entorno da capital russa e fundaram o chamado Clube da Revolução de Outubro.

O nome Lokomotiv Moscou só apareceu oficialmente em 1936, quando o clube ou a ser controlado pelo Comissariado do Povo para os Meios de Comunicação. Com a dissolução da URSS, o Comissariado deixou de existir, mas o Lokomotiv se manteve vinculado à companhia estatal de transporte ferroviário.

 


(Divulgação – Lokomotiv Moscou)

A Russian Railways (Ferrovias Russas), que hoje istra o clube, detém o monopólio estatal e possui mais de um milhão de funcionários. O potencial de investimento é tão grande que o Lokomotiv enfrenta de igual para igual equipes istradas por grandes bilionários do país, como CSKA de Moscou e o Zenit, de São Petersburgo.

Para se ter uma ideia, a receita anual do Zenit é de 180,4 milhões de euros, o que equivale ao dobro da receita do Lokomotiv.

Outros exemplos de gestão pública

Fundado em 1946, o Arsenal Tula começou a atuar profissionalmente no final da década seguinte, por iniciativa de metalúrgicos e trabalhadores de empresas estatais fabricantes de armas e munições. O time leva o nome da cidade, que fica 180 km ao sul da capital Moscou e tem cerca de 600 mil habitantes.

Pelo menos cinco empresários diferentes assumiram a gestão do clube até 2015, quando uma corporação estatal tornou-se a principal acionista. A Rostec, criada em 2007, fabrica e exporta bens manufaturados de alta tecnologia para o setor militar – o que remete às origens do Arsenal.

O acordo entre as duas partes prevê o compromisso da Rostec em apoiar e desenvolver os esportes, e não apenas o futebol, em Tula.

Governantes e cartolas

O Lokomotiv e o Arsenal são os únicos dois clubes da elite do futebol russo controlados por empresas estatais. Outros três times da série A têm a gestão compartilhada com os governos de suas “províncias”, ou regiões.

Um deles é o FC Rostov, fundado em 1930 e campeão da Copa da Rússia em 2014. O FC UFA, sexto colocado na edição atual, é istrado pelo governo da Basquíria, uma divisão federal da Rússia ao sul dos Montes Urais. O SKA-Energiya, que ficou na lanterna do campeonato, funciona de forma semelhante: além do governo local, atuam empresas de aviação e energia hidrelétrica da região de Khabarovsk, extremo Leste da Rússia.

Editado por: Nina Fideles
Tags: Copafutebolprivatizaçaoradioagênciarússia
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