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Feminismo

Com animação para a luta, mais de mil mulheres iniciam atividades do 8 de março em BH

Com a participação de mil mulheres, o evento conta com programação nesta quarta (7) e quinta (8)

07.mar.2018 às 18h42
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h42
Belo Horizonte (MG)
Larissa Costa
A ação que marca a luta das mulheres deste ano é construída pela Frente Brasil Popular

A ação que marca a luta das mulheres deste ano é construída pela Frente Brasil Popular

“Agora chegou a vez, vou gritar, lugar de mulher é na rua pra lutar”. A som das vozes de aproximadamente mil mulheres, cantando juntas e bem alto, começou o Acampamento das Mulheres na Luta. O evento faz parte da programação do 8 de março, Dia Internacional de Luta das Mulheres, que acontece nesta quarta (7) e quinta (8), no hall da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), em Belo Horizonte.

Liliam Vieira Amorim viajou mais de 12 horas para participar das atividades. Ela saiu de Itinga, cidade do nordeste mineiro atingida pela barragem de Irapé, e veio em caravana com mais 300 mulheres. Ela, que começou a participar do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), há mais ou menos um ano, considera um privilégio se reunir com mulheres de outras organizações.

“A gente vai conquistando nosso espaço na sociedade. A mulher ainda é vista com preconceito, tipo ‘mulher é só pra fogão, pra cuidar de casa’. E quando a gente se reúne e vê o tanto de coisa boa que a gente pode correr atrás, isso nos estimula. Então a gente começa a se sentir mais importante”, afirma.

A dona de casa Soraia Regimari é do Movimento de Trabalhadoras e Trabalhadores por Direitos (MTD) e participa, com animação, pela primeira vez do 8 de março. Ela é uma das coordenadoras da ocupação Pátria Livre, na Pedreira Prado Lopes, no Centro de BH. Na ocupação, que praticamente só tem mulheres, ela conta que mora com seus cinco filhos e uma neta.

“Isso aqui é muito importante”, diz Soraia sobre a atividade. “São várias mulheres que estão lutando pelo mesmo objetivo: mostrar para os políticos, para a população, que somos capazes, guerreiras e estamos na luta”, completa.

Essa avaliação é compartilhada pela quilombola Alcione Aparecida Mendes, que saiu da sua comunidade, chamada Três Barras, no município de Conceição do Mato Dentro, para participar da manifestação. Ela, que faz parte do Movimento pela Soberania Popular na Mineração (MAM), conta que já é a terceira vez que participa do 8 de março e que aprendeu, com outras mulheres, a romper com a timidez, “a falar, a gritar” e reivindicar seus direitos.

“Cada vez que a gente vem é um aprendizado enorme. Não é só ficar em casa cuidando do marido, dando ele tudo… Tem que ir pra luta e saber que lugar de mulher é onde ela quiser. Deixa os trabalhos em casa que o marido faz”, ensina Alcione.

Democracia, soberania e autonomia

A ação que marca a luta das mulheres deste ano é construída pela Frente Brasil Popular, organização que articula movimentos, partidos e entidades em torno da discussão de um projeto político, mais justo e igualitário para o país.

O tema escolhido, “Mulheres na Luta por Democracia, Soberania e Autonomia”, remete a esse debate. Segundo Bernadete Monteiro, integrante da Marcha Mundial das Mulheres e uma das organizadoras, falar em democracia aponta a necessidade do restabelecimento dos valores democráticos, que foram destruídos com o golpe em curso no Brasil.

Para a militante, apesar de o povo brasileiro ter conseguido barrar a reforma da Previdência, ainda há a ameaça dela ser votada. “Queremos que Michel Temer saia e que a Previdência fique. Permaneceremos nas ruas até conseguirmos barrar de vez essa votação”, explana.

Outra questão fundamental, para Bernadete, é discutir a representatividade das mulheres na política. “Lutar por democracia também é reivindicar a participação das mulheres. Aqui em Minas, entre os 77 deputados somente 6 são mulheres”, reflete.

Nathalia Ramos, do Levante Popular da Juventude, explica que o tema também pretende dialogar com a população sobre os impactos da privatização de empresas estatais – como a Eletrobrás – e da venda de nascentes a empresas estrangeiras, medidas pretendidas pelo governo golpista de Temer. “Temos que lutar pela soberania do país e reivindicar que esses bens naturais sejam usados pela nossa população, para o nosso o bem, para o nosso desenvolvimento econômico”, aponta.

A dimensão da autonomia, que compõe a temática do 8 de março, reflete sobre a necessidade que as mulheres têm, historicamente, de decidirem sobre suas próprias vidas. “Quantas mulheres não vieram porque os maridos impediram? Quantas tiveram que brigar para estarem aqui?”, questiona Bernadete.

Programação

Durante a noite desta quarta (7), uma noite cultural anima a luta das mulheres. Com diversas apresentações musicais, como a cantora Bruna Gavino e o grupo Xicas da Silva, a atividade é aberta e acontece na ALMG, a partir das 18h.

Nesta quinta (8), acontece o ato de rua, com concentração prevista para as 18h na Praça Sete, Centro da capital.

Editado por: Joana Tavares
Tags: 8 de março8m
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