Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • TV BdF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • I
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Opinião
  • DOC BDF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Geral

Nordeste

Especial Expressão Sergipana | Quadrado de Pirro: Nosso eterno centro (parte 1)

“Vamos pra Cidade?”, “E aí, vai descer pro Comércio?” são essas expressões populares que lhe chamo para conhecer

09.nov.2017 às 08h48
Osvaldo Ferreira Neto
|Expressão Sergipana
Então, vamos conhecer esse pedacinho da capital sergipana?

Então, vamos conhecer esse pedacinho da capital sergipana? - Acervo do Professor Amâncio Cardoso

Para iniciar o especial “Aracaju e seus bairros”, da coluna “Senta que lá vem história”, nada melhor do que começar pelo Centro. Pois é por ele que a nossa querida Aracaju começou a se desenvolver. Então, vamos conhecer esse pedacinho da capital sergipana?

“Vamos pra Cidade">

OS PRIMEIROS OS DO CENTRO

O Centro tem seu surgimento quando a cidade do Aracaju começou a emergir dos charcos, lagoas, mangues e dunas da antiga Praia da Olaria, que existia no povoado Santo Antônio do Aracaju. Essa região já estava sendo ocupada istrativamente desde de novembro de 1854. O recém chegado presidente da província, o carioca Inácio Joaquim Barbosa, transferiu a Alfândega e a Mesa de Rendas Provinciais. Ele tinha os mais claros desejos de prosperidade econômica para Sergipe. Criaram-se mais tarde uma Agência dos Correios e uma Sub-Delegacia Policial. Todos esses prédios públicos situando-se a margem direita do Rio Sergipe, na região da atual Praça Gal. Valadão.

O objetivo era o escoamento da produção açucareira provincial. Necessitava-se de um porto, pois já não se encontrava estrutura adequada e e em São Cristóvão. Todo o processo de transferência da capital é oficializado pela Resolução Provincial n° 413(94) que elevava essa região inóspita a condição de capital da Província de Sergipe del Rey.

Esse novo centro urbano planejado teve o engenheiro militar Sebastião José Basílio Pirro como projetista. Ele se encontrava aqui desde 1848, quando Inácio Barbosa, imbuído do espírito mais progressista e moderno da época, contratou Pirro para desenhar Aracaju sobre essa planície litorânea. O projeto seria de acordo com os modelos mais modernos das cidades da Europa no século XIX, a exemplo da grande reforma de Paris.

O TABULEIRO DE XADREZ

O Plano de Pirro se baseava no tabuleiro de xadrez, seu desenho tinha um quadrado de 32 quadras, cada uma com ruas de 110 metros. Tudo a partir de um ponto central, a Praça do Palácio (atual Praça Fausto Cardoso). Mas o plano se desenvolveu a partir da Alfândega (atual Centro Cultural de Aracaju) sentido sul, em direção da Avenida Barão de Maruim, margeando o rio, respeitando a simplicidade geográfica do relevo e rigor geométrico dos cálculos. As primeiras residências de alvenaria foram dos líderes da Região da Cotinguiba e de quem tinha apoiado a transferência da capital. As demais eram de palha e pau a pique, onde moravam os trabalhadores da nova capital.

Além dos primeiros prédios istrativos que ficariam situados nas proximidades da Alfândega ou nas margens do Rio. Em 1856 é erigida a primeira igreja católica de Aracaju, a Casa de Oração São Salvador (Larajeiras com Jõao pessoa) e a Assembleia Provincial (Escola do Legislativo da Alese). Nesse mesmo ano era colocado em prática as Posturas Municipais, que determinavam os primeiros os das diretrizes urbanísticas que não contemplava os pobres e determinava 100 palmos de largura as ruas.

O IMPERADOR OU POR AQUI

Em 1860 o Centro recebia a visita do Imperador D.Pedro II, a Imperatriz Tereza Cristina e sua comitiva. Desembarcaram no pequeno atracadouro de madeira que viria a levar o nome de Ponte do Imperador. Eles participaram de uma celebração na Igreja São Salvador e aram uma noite hospedados no então Palácio do Governo (hoje a atual Delegacia da Receita Federal, na esquina da Praça Fausto Cardoso com a Av. Rio Branco). Foi nessa visita que a obra de construção do Palácio Provincial do Governo, que estava sendo erguido, foi vistoriada por Dom Pedro. A obra foi projetada pelo engenheiro Francisco Pereira da Silva, que tinha sido contratado por Inácio Barbosa para ajudar no projeto de Pirro. No ano 1863 o Palácio ficou pronto.

A CIDADE SE PREPARA PARA O SÉCULO XX

Outros prédios públicos também começavam a ocupar o Centro. Em 1869 a Cadeia Pública (atual Palácio Serigy, onde localiza-se a Secretaria Estadual da Saúde); em 1875 a Matriz da Conceição (atual Catedral Metropolitana); em 1890 o Tribunal da Relação (atual Memorial do Judiciário). Com esse conjunto de prédios, em estilo neoclássico, dava-se ao traçado de Pirro feições de uma cidade provinciana. A região se desenvolvia cada vez mais para o século XX que se aproximava e trazia novos ecos da modernidade.

Nesses últimos anos do século XIX, o Centro recebia novas definições do disciplinar Código de Posturas, aprovado pela Lei Provincial n°968 de abril 1871. A lei dificultava e segregava ainda mais o Quadrado de Pirro para os pobres. Eles eram empurrados para os “arrabaldes”, como dizia Fernando Porto em seus estudos. Cada vez mais o Centro era destinado aos mais ricos e poderosos.

No ano de 1873, a Câmara Municipal define as nomenclaturas das ruas do Tabuleiro. Capela, Santa Luzia, Arauá era incluídas no mapa como novos logradouros públicos. Já a rua dos Músicos vira Pacatuba; a rua Jabotiana se torna Itabaiana; Independência vira Santo Amaro; rua da Assembleia muda para Itaporanga; rua Pirro é alterada para Socorro e a rua da Conceição vira Japaratuba (hoje Rua João Pessoa). Enquanto as ruas da Aurora (a popular Rua da Frente), São Cristóvão, Laranjeiras, Maruim e Estância conservaram os nomes desde a fundação da cidade. A partir dessa alteração as ruas do Centro levaria os nomes dos principais municípios sergipanos até os dias atuais.

 

Gostou? Semana que vem tem mais. Fiquem atentos pois lançaremos a 2ª parte do artigo “Quadrado de Pirro: nosso eterno Centro” e finalizaremos a história do Centro. O Século XX chegou e um novo Centro começa a se moldar. Um Centro festivo, boêmio e de lazer ganha destaque na capital. E é claro que não deixaremos de ar pelo atuais desafios que o bairro enfrenta. Então acompanhem de pertinho a nossa série “Aracaju e seus bairros”. earemos pelas histórias, memórias e curiosidades dos nossos 39 bairros e a Zona de Expansão.

Editado por: Expressão Sergipana
Conteúdo originalmente publicado em Expressão Sergipana
Tags: sergipe
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja *
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

MESADA

Bolsonaro diz que deu R$ 2 milhões para custear filho que está nos EUA

ARTIGO 19

Mendonça: redes não podem ser responsabilizadas por postagens ilegais

Protesto

MST realiza atos em Marabá (PA) contra instalação da hidrovia Araguaia-Tocantins

Bolsonarismo

Falta de unidade pode enfraquecer extrema direita nas eleições de 2026, avalia professor

AMAZÔNIA

‘Aproveitam brechas da lei para roubar terras públicas’, diz secretário do Observatório do Clima sobre grileiros

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
    • Mobilizações
  • Bem viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevista
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Meio Ambiente
  • Privatização
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.