Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • TV BdF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • I
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Opinião
  • DOC BDF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Geral

Ameaçados

Audiência na Assembleia Legislativa do PR defende a importância dos bancos públicos

Audiência Pública em Curitiba alerta população sobre os riscos da venda de empresas estatais impostas pelo governo Temer

18.out.2017 às 06h45
Paula Zarth Padilha
|Terra Sem Males
80% de todo o crédito de longo prazo e 70% do investimento em agricultura familiar são propiciadas pelos bancos públicos

80% de todo o crédito de longo prazo e 70% do investimento em agricultura familiar são propiciadas pelos bancos públicos - Joka Madruga/Terra Sem Males

Nesta terça-feira, 17 de outubro, a privatização do Banestado, maior banco público do Paraná, completa 17 anos. E nesta mesma data, os movimentos sindicais, sociais, parlamentares de esquerda e entidades representativas de trabalhadores bancários, realizaram em Curitiba a audiência pública “Em Defesa dos Bancos Públicos”, no plenarinho da Assembleia Legislativa do Estado.

“A população ainda não entendeu que a nota promissória do golpe chegou na mesa do golpista Michel Temer e ela está sendo cobrada pelos banqueiros. O golpe foi nos trabalhadores e também na maioria daqueles que saíram às ruas pedindo a destituição do governo da presidenta Dilma”, declarou Junior Cesar Dias, presidente da Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Paraná (Fetec-CUT-PR), entidade que pautou a realização da audiência sob proposição do deputado estadual Tadeu Veneri (PT).

A coordenadora do Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas, Maria Rita Serrano, que também é representante eleita pelos trabalhadores da Caixa no Conselho de istração do banco, explicou que os bancos públicos não estão oficialmente na lista das 57 empresas que o governo Temer quer privatizar, mas alertou que a privatização “acontece pelas bordas” através do sucateamento.

Maria Rita disse que nesta quarta-feira, 18 de outubro, o Conselho de istração da Caixa irá deliberar proposição do governo federal de transformar o banco 100% público em sociedade anônima (S/A), abrindo o capital para o mercado financeiro. “A Caixa não pode ter capital aberto porque é a maior operadora dos programas sociais do país e acionista de empresa de capital aberto só tem interesse no dividendo, no lucro, não tem a obrigação de pensar no desenvolvimento do país. Quem perde são os trabalhadores, a população, os movimentos sociais e o Brasil”, alertou.

Além do financiamento de moradias populares, estudantil, de saneamento básico e infraestrutura, a Caixa como banco público istra as loterias, que têm como função principal o investimento social, destinando 50% do lucro para esse fim. De acordo com Clotário Cardoso, representante da Fenae, que apresentou números do banco, a cada dez minutos, são efetuados mil pagamentos do FGTS, que é um dos maiores fundos privados do mundo (por ser dos trabalhadores) que realiza investimentos públicos.

O representante dos trabalhadores do Banco do Brasil, Vagner Nascimento, lembrou que a venda dos bancos públicos encarece o preço da comida, na mesa dos brasileiros, pois 70% do financiamento da agricultura familiar é feito via BB. “Uma parte da sociedade ainda não entende a importância dos bancos públicos, que não foram destruídos ainda porque estamos unidos fazendo a defesa deles”, afirmou. Nascimento lembrou que o processo de reestruturação do BB feito pelo governo Temer fechou 900 agências e reduziu, sem reposição, 10 mil funcionários, com a intenção deliberada de tornar o banco pior.

Inclusão financeira – No Paraná, 542 agências são de bancos públicos e quase o dobro (906) são de privados mas, apesar dessa disparidade, a oferta de crédito foi de R$ 101 bilhões pelos bancos públicos em 2016 e somente R$ 23,3 bi pelos privados. O bolsa família atende no Paraná 8,6% das famílias, que recebem em média a quantia mensal de R$ 152,35, proporcionando o acompanhamento escolar de 374 mil crianças. O programa Minha Casa Minha Vida chegou a atender 80% dos municípios, mas atualmente sofreu uma inversão de papel com cortes de crédito na faixa 1, para famílias com renda de até R$ 1,8 mil, e ampliando o financiamento imobiliário para as classes média e média alta.

A audiência pública também contou com a presença da presidente da CUT Paraná, Regina Cruz, do presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores Bancários (Contraf-CUT), Roberto Von Der Osten, do presidente do Sindicato dos Bancários e Financiários de Curitiba e região, Elias Jordão, dos deputados estaduais da bancada do PT, Professor Lemos e Péricles de Melo, de representantes do TEM e do BRDE, da Frente Brasil Popular e do MST.

A partir desta terça, será encaminhada a criação de uma Frente Parlamentar em Defesa dos Bancos Públicos no Paraná. Nesta quinta-feira, 19, às 12h, serão realizado abraço simbólico nos prédios istrativos centrais do BB e da Caixa em Curitiba como parte da programação de Jornada Nacional de Lutas em Defesa das Estatais.

Editado por: Ednubia Ghisi
Conteúdo originalmente publicado em Terra Sem Males
Tags: banco do brasilcaixa
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja *
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

DIA DO MEIO AMBIENTE

Governo federal anuncia financiamento recorde do Fundo Amazônia para combate ao desmatamento

MAIS TAXAS

Trump assina decreto que dobra tarifas de importação sobre aço e alumínio

Disputa

Apoiadores de Evo seguem com bloqueios na Bolívia; manifestantes pedem medidas para a economia

Réu no STF

Cientista político defende prisão preventiva ‘imediata’ de Bolsonaro para ele não fugir como Zambelli

SITUAÇÃO VIOLENTA

‘Depósito de gente’: ativista critica política de SP para população em situação de rua

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
    • Mobilizações
  • Bem viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevista
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Meio Ambiente
  • Privatização
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.