Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • TV BdF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • I
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Opinião
  • DOC BDF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Rádio Brasil de Fato

Judiciário

Análise | Estado policialesco, mídia relatorial: a Lava Jato nos acostumou ao absurdo

Suicídio do reitor da Universidade Federal de Santa Catarina, investigado por corrupção, é um retrato do nosso tempo

11.out.2017 às 16h45
Curitiba (PR)
Daniel Giovanaz
Luiz Carlos Cancellier foi preso e impedido de cumprir jornada de trabalho na universidade

Luiz Carlos Cancellier foi preso e impedido de cumprir jornada de trabalho na universidade - Divulgação UFSC

Desde 2014, o brasileiro está se acostumando a viver em um Estado de exceção. As regras do processo penal, uma a uma, foram desprezadas. O Poder Judiciário está acima de qualquer outro. A polícia tem o monopólio da violência e da verdade. E o jornalismo, que poderia ser uma tábua de salvação, tornou-se porta-voz do absurdo.

Em vez de checar, investigar, o jornal apenas repete o conteúdo das acusações como se não houvesse recurso. O espaço dedicado ao “outro lado”, à versão dos advogados de defesa, é só um protocolo no pé da matéria: um simulacro da imparcialidade jornalística.

Antes da operação Lava Jato, essa regra já valia para os pobres, favelados. Agora, nem os ricos e engravatados escapam. Não há nenhum questionamento aos métodos da Polícia Federal nem do Judiciário. Os inquéritos são como peças sagradas, onde se encontra a verdade universal. É como se o direito de defesa e a presunção de inocência fossem obstáculos que precisam ser driblados, e não respeitados. 

O suicídio do reitor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), que completa uma semana nesta segunda-feira, é produto do Estado policialesco e de uma mídia que legitima e amplifica o alcance da violência. 

O pré-julgamento sofrido por Luiz Carlos Cancellier durante a operação Ouvidos Moucos, em setembro, não parecia digno de nota. Afinal, na Lava Jato, esse tipo de linchamento público acontece todo dia. Até o momento em que o reitor, afastado de suas funções, comete suicídio.

A delegada Erika Marena, que mandou prender o então reitor sem necessidade, participou da força-tarefa da Lava Jato até dezembro do ano ado. Não é coincidência. Ela está acostumada ao espetáculo e à politização da Justiça. Mesmo que a prisão desafiasse o bom senso, Erika Marena sabia que sua ação seria legitimada pelos jornais.

Até quando vamos instigar o ódio e reproduzir a violência?

Se o Poder Judiciário, a Polícia Federal e os barões da mídia não fizeram uma autocrítica até agora, não se pode esperar nada diferente dos leitores e telespectadores. Narcotizados por uma cobertura irresponsável e iva, muitos brasileiros esquecem, dia após dia, quais são os limites de um Estado de Direito. 

Editado por: Mauro Ramos
Tags: lava jatoufsc
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja *
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

EDUCAÇÃO PÚBLICA

Camilo Santana anuncia financiamento de cursinhos populares em SP em ato que denunciou desmonte do ensino

Escalada de tensão

‘Trump vive da polarização’, diz professor sobre repressão a imigrantes nos EUA

Barco capturado

Itamaraty diz que ativistas sequestrados por Israel estão bem, mas destino é incerto, afirma coordenadora

TRAMA GOLPISTA

Ramagem nega monitoramento ilegal de ministros do STF pela Abin

PARTICIPAÇÃO SOCIAL

Encontros abertos debatem melhorias na rede de assistência social do Recife

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
    • Mobilizações
  • Bem viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevista
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Meio Ambiente
  • Privatização
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.