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Início Español

MEDIOS GOLPISTAS

“La operación Lava Jato creó una estrategia de comunicación”, afirma Lula

En entrevista con José Trajano, Lula habló sobre el papel de los medios en la condena pública de los investigados

20.jul.2017 às 20h26
São Paulo
Redacción
"Nunca conseguirán probar nada contra mi, porque siempre fui honesto", afirmó el ex presidente

"Nunca conseguirán probar nada contra mi, porque siempre fui honesto", afirmó el ex presidente - "Nunca conseguirán probar nada contra mi, porque siempre fui honesto", afirmó el ex presidente

El ex presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticó este jueves (20) la relación entre instituciones judiciarias y la prensa tradicional en Brasil. Para el ex presidente, los medios han ejercido un fuere papel en la condena pública de los investigados antes incluso de que los procesos judiciales sean finalizados.

"La Lava Jato creó una estrategia de comunicación", sintetizó.  El discurso de Lula ocurrió durante su participación en el programa Na Sala do Zé, del periodista José Trajano. Juca Kfouri y Antero Greco también participaron de la entrevista al petista.

A pesar de ser blanco de los medios hegemónicos y ocupar las principales capas de jornales y revistas diariamente, el ex presidente se mostró bastante confiado y reiteró su inocencia y la ausencia de pruebas para todas las acusaciones que lo envuelven. El ex presidente afirmó estar acostumbrado a persecuciones, ya que ha sido blanco de estos procedimientos desde los tiempos de sindicalista: ya en 1979 sus cuentas bancarias eran investigadas. "Nunca consiguieron probar nada contra mi porque siempre fui honesto.  Fui educado por una analfabeta. Tenia ganas de comer manzana, pero nunca robé una manzana para no avergonzar a mi madre", declaró.

Lula comentó además el impacto que la operación generó en la economía brasileña con la paralización de las actividades de las [empresas] contratistas. Según el, al confundir la actuación de individuos con las propias empresas, la Lava Jato es responsable por destruir "una parte de la ingeniería brasileña".

Carrera Presidencial 

Sobre las elecciones de 2018, Lula confirmó su candidatura y afirmó que quiere volver a presidir el país para probar que es posible salir de la crisis. "El pobre es la solución. Si usted da 10 reales al pobre, eso se vuelve consumo".

Cuando fue consultado sobre la posibilidad de tener como adversario al actual alcalde de São Paulo, João Doria (PSDB),  Lula afirmó que hasta ahora "el no tiene nada": "João Doria es un João Trabajador que no trabaja", completó. En cuanto al actual gobernador paulista, Geraldo Alckmin (PSDB), el ex presidente lo considera un adversario con mayor capital político. Sobre el desempeño de Jair Bolsonaro (PSC) en las urnas, el petista se mostró poco preocupado. "Creo que las personas tendrán vergüenza de votar porque el es tan reaccionario", previó.

El ex presidente fue indagado en relación a nombres alternativos del Partido de los Trabajadores en caso de que el sea impedido de participar en la disputa electoral. El afirmó que Fernando Haddad, ex alcalde de São Paulo, podría ser un candidato "caso recorra el Brasil", bien como algunos nombres de gobernadores del partido. Lula no citó nombres, pero la agremiación posee, actualmente, cinco comandantes de unidades federativas: Rui Costa en Bahia; Camilo Santana en Ceará; Fernando Pimentel de Minas Gerais; Tião Viana en Acre y Wellington Dias en Piauí. "Un gobernador de un estado importante tiene condiciones para ser candidato", finalizó.

Editado por: Rafael Tatemoto Traduccion Pilar Troya
Tags: AlckminbolsonaroeleccionesgolpeHaddadlava jatolula
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