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Artigo

Artigo | O Topo da Montanha e a experiência da dramaturgia negra

Quantas atrizes ou atores negros você conhece em sua cidade?

23.maio.2017 às 07h00
Recife (PE)
Suzany Silva
Suzany é do Grupo Chão de Teatro/Consulta Popular PB

Suzany é do Grupo Chão de Teatro/Consulta Popular PB - Suzany é do Grupo Chão de Teatro/Consulta Popular PB

Pense rápido: Quantos escritores de peças de teatro você conhece? Quantas delas são negras? Quanto diretores teatrais você conhece? Quantos deles são negros ou negras? Agora uma pergunta mais simples: Quantas atrizes ou atores negros você conhece em sua cidade?
Esse artigo é sobre o espetáculo O Topo da Montanha. Críticas a parte – quanto a estrutura das políticas para cultura nas cidades por onde ou – gostaria de dizer que entendo a estratégia da produção e do espetáculo, com as excelentes e sensacionais interpretações de Taís Araújo e Lazaro Ramos. São atores negros que estão em alta, utilizando do seu alcance 'global' para realizar uma linda experiência de dramaturgia negra!
Dois protagonistas negros! Contando com a direção de um estratégico diretor negro que enalteceu a dramaturgia de uma escritora negra (Katori Hall)! Ao ocupar a atenção de mais de 2 mil pessoas quanto as questões estruturais do racismo, machismo e demais violências, foi sensacional!
Tenho ressalvas a fazer quanto ao tipo de peça, com muito texto, mesmo que necessário, num palco enorme, a parte cênica com o uso do microfone e iluminação mais simples, pode ser perigoso e ficar monótono. A performance dos atores não deixa que isso aconteça por muito tempo, ainda bem!
Contudo, tenho dúvidas se os fatos elementais da história narrada foram captadas pela maioria do público. Falo isso em relação ao conteúdo da história do movimento negro.
No caso em questão, existe um roteiro nas entrelinhas que talvez e desapercebido pelo grande público. Assim, destaco como dois pontos elementares: Primeiro, a situação da mulher negra, tão bem evidenciada pela personagem Camae (Taís), ao destacar as situações de vida e sobrevivência numa síntese que a autora chama de "Mula DO Mundo" é muito certeiro, e simplesmente sagaz quando ela responde que a violência deve ser assumida para se responder a altura tanto sofrimento, mais fantástico ainda é ter o elemento de Deus como uma Mulher Negra e esta fugir aos padrões patriarcais e ocidentais da maioria da platéia daquela noite). A segunda questão, seria sobre as táticas do Movimento Negro quanto ao pacifismo (não violência), ou a tática da autodefesa do povo negro e respostas violentas na medida do sistema racista, adotadas na sequencia histórica pelo Partido dos Panteras Negras, que foi essencial para a conquista dos direitos civis nos EUA e nas conquistas de independências de países africanos colonizados pela França, Inglaterra, Portugal dentre outros.
Assim, esta peça é marcante e necessária, pela presença da história negra como essencial para a humanidade se humanizar, fator de civilização, de quebra de silêncios e sobre partilha!

Editado por: Monyse Ravena
Tags: arteculturapernambucoracismoteatro
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