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Reforma Agrária

Assentados trazem para SP diversidade de alimentos produzidos pela reforma agrária

Segunda edição da feira traz 800 feirantes e 250 toneladas de alimentos produzidos em assentamentos do MST

04.maio.2017 às 18h38
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h38
São Paulo (SP)
Júlia Dolce
A estudante de agronomia Crislaine Khite de Melo Padilha mostra sua produção na Feira Nacional da Reforma Agrária

A estudante de agronomia Crislaine Khite de Melo Padilha mostra sua produção na Feira Nacional da Reforma Agrária - A estudante de agronomia Crislaine Khite de Melo Padilha mostra sua produção na Feira Nacional da Reforma Agrária

A segunda edição da Feira Nacional da Reforma Agrária, organizada pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), teve início nesta quinta-feira (4), no Parque da Água Branca, localizado na zona oeste de São Paulo (SP). O evento, que vai até o domingo (7) e reúne mais de 800 agricultores com 250 toneladas de alimentos de todo país, tem o objetivo de dialogar os valores do movimento e da reforma agrária com a sociedade.

É o que afirma Débora Nunes, integrante do Setor de Produção, Cooperação e Meio Ambiente da Coordenação Nacional, do MST. "Pela segunda vez estamos trazendo a feira, que nasce de todo um processo de luta dos trabalhadores sem-terra pelo país, e já acontece no cotidiano do nosso movimento. É um traço da nossa cultura, com o objetivo de dialogar com a sociedade sobre a importância e diversidade da reforma agrária", afirmou.

A feira possibilita o encontro entre agricultores e consumidores urbanos. Em sua primeira edição, realizada em 2015, mais de 180 mil pessoas aram pela feira. Segundo a jovem agricultora Crislaine Khite de Melo Padilha, que veio do assentamento Antônio Conselheiro, localizado no estado do Mato Grosso, é uma possibilidade de trazer variedade para os consumidores paulistanos. "Não existe essa diversidade e qualidade nos mercados. Nossos produtos não tem praticamente nenhum insumo de fora das propriedades, não têm agrotóxicos, são orgânicos", explicou.

Crislaine estuda agronomia pelo MST no Rio Grande do Sul e conta que participa do movimento desde pequena. "Meus pais eram acampados. O assentamento têm 20 anos e desde um aninho de idade eu estou lá. Cresci dentro do movimento, desde quando era acampamento, participando do Sem-Terrinha, depois da juventude do MST e agora contribuo na produção da Regional".

A agricultora Aline conta que a viagem do Rio Grande do Norte até a capital paulista demorou quatro dias. "Em 2015 me chamaram e eu fiquei insegura, pensei 'não vou não'. Aí esse ano eu vim ver como é, porque a gente só sabe sem vem. Deu certo e estamos aqui, é a minha primeira vez em São Paulo", disse.

Aline faz parte do assentamento Bernardo Marinho,no município de Pureza, trouxe sua produção de alimentos como maracujá, azeite de dendê, côco e batata-doce. "Foi cansativo, mas estamos aqui na luta. Não podemos desistir. Acredito que o pessoal da cidade vai nos receber de braços abertos porque eles não têm esses produtos, é algo novo para eles".

No entanto, nem para todos os assentados a experiência é novidade. O agricultor Cristiano, que veio do Paraná com a Central de Cooperativas da Reforma Agrária do estado, conta que já participou da primeira edição da feira. "Na primeira viemos com um pouco menos produtos e dessa vez estamos com toda a variedade de produção das cooperativas. Para nós a Feira tem uma grande importância no sentido de propagandiar e mostrar para toda a sociedade todas as nossas 30 variedades de produtos", disse.

Cristiano opina ainda que a importância da feira vai além da produção. "Podemos mostrar para a sociedade o processo que o MST defende, da produção limpa, sem agrotóxico. A população de São Paulo já demonstrou interesse na primeira feira e esperamos que venham para esta também, experimentar e adquirir nossos produtos".

A divulgação do modelo agroecológico do MST é uma das principais pautas do evento, de acordo com Debora Nunes. "Fazer a sociedade compreender que no nosso país existe dois modelos de agricultura em disputa, um modelo que destrói a natureza e a biodiversidade, não gera trabalho e sim miséria, e o modelo da agricultura camponesa que ta aí diversificando a produção, gerando trabalho e fixando o homem no campo, além de ter outras relações com a natureza".

A coordenadora do movimento completa que a experiência da Segunda Feira Nacional da Reforma Agrária pode apontar resoluções para problemas estruturais da sociedade. "Grande parte dos problemas que existem e a população convive nos grandes centros acontece porque não houve um processo de reforma agrária no campo. As cidades incharam sem as condições estruturais para as pessoas viverem nelas. Então vir para o Parque da Água Branca é essencial para trazer diálogo sobre a necessidade da reforma agrária para garantia de alimentos saudáveis na mesa do trabalhador urbano e resolução dos problemas da sociedade", concluiu.

Editado por: Anelize Moreira
Tags: feiramstradioagênciareforma agrária
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