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Início Geral

Reforma Agrária

Área ocupada por latifúndio cresceu 372% no Brasil nos últimos 30 anos

Estudo revela que vendas de terras para estrangeiros e grilagem são os principais motivos da concentração fundiária

03.fev.2017 às 18h40
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h38
São Paulo (SP)
Redação
Latifúndio de cana de açúcar no estado de São Paulo

Latifúndio de cana de açúcar no estado de São Paulo - Latifúndio de cana de açúcar no estado de São Paulo

A área das propriedades com mais de 100 mil hectares cresceu 372% no Brasil desde 1985, apontou o Relatório DataLuta Brasil, do Núcleo de Estudos, Pesquisas e Projetos de Reforma Agrária (NERA) da Universidade Estadual Paulista (Unesp), lançado originalmente em 2014 e atualizado em janeiro deste ano.

Segundo o estudo, a reforma agrária segue em ritmo menor que a territorialização do agronegócio, principalmente por causa da grilagem e do processo de estrangeirização de terras — há donos de terras oriundos de pelo menos 23 países, sendo os principais os Estados Unidos, o Japão, o Reino Unido, a França e a Argentina.

"Os principais investimentos [dessas terras] são em commodities: soja, milho, canola, colza, sorgo, cana de açúcar e monocultura de árvores, além da produção de sementes transgênicas", aponta o relatório.   

Sobre o assunto, foram feitas comparações entre os governos "neoliberais" e "pós-liberais" — sendo o primeiro grupo formado pelos governos de José Sarney (1985-1990), Fernando Collor (1990-1992), Itamar Franco (1992-1995) e Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), e o segundo pelos de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff (2003-2016).      

A avaliação é de que nenhum dos dois grupos trataram a reforma agrária como uma política estratégica para um modelo de desenvolvimento alternativo. Em ambos, a política agrária estabelecida garantiu o controle territorial pelo chamado "binômio latifúndio": o agronegócio e as políticas de desenvolvimento da agricultura, especialmente nos investimentos na produção e em tecnologias, que são majoritariamente voltados para o modelo hegemônico.

Mobilização camponesa

Para os pesquisadores, "a reforma agrária é uma iniciativa das lutas camponesas, que se 'espacializam' e se 'territorializam', criando 'conflitualidades' como o modelo de desenvolvimento hegemônico" (sic), ou seja, as únicas forças que se contrapõem ao modelo hegemônico são os movimentos camponeses e indígenas, que, além de lutar pela terra, disputam território na construção de uma modelo alternativo.

São enumerados cinco protagonistas da luta pela terra no país: o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (CONTAG), a Frente Nacional de Lutas (FNL) e os movimentos indígenas e quilombolas, que usam como estratégias de reivindicação as ocupações, o bloqueio de vias e a realização de marchas.

De acordo com o Dataluta, as lutas pela terra se intensificaram no governo Fernando Henrique Cardoso, momento de crise econômica e maior organização dos movimentos camponeses.

Na época, o ex-presidente afirmava que faria a reforma agrária no Brasil, mas, com o aumento das ocupações de terras (que teve seu pico em 1998, com cerca de 113 mil famílias acampadas), o governo não só desistiu de sua promessa como criou a Medida Provisória nº 2.109-49/2001 para criminalizar as ocupações.

A segunda onda de mobilização começou com a fase pós-neoliberal, em 2003, com a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva, período de maior crescimento do número de famílias assentadas –foram 117 mil no total. Porém, mesmo prometendo fazer a reforma agrária, Lula não foi capaz de alterar a estrutura fundiária nacional.

O governo Dilma, por sua vez, destaca-se como um dos piores em relação ao estabelecimento de assentamentos desde a promulgação da Constituição de 1988. 

Pós-golpe                       

Apesar da crítica à presidenta, a avaliação do Dataluta é que a saída da ex-presidenta Dilma Rousseff do poder inaugurou um novo período neoliberal no país.

"Com o golpe, foi implementado um conjunto de medidas nefastas pelo governo golpista nos diversos setores que compõem a sociedade brasileira, desde áreas como a educação e a saúde até a Previdência Social, o que reflete num processo intenso de ataque aos direitos conquistados pela classe trabalhadora ao longo da história do país. O Brasil agrário também não está distante desses ataques", afirma o texto.

A análise do instituto é que ações como a extinção do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), as propostas de mudança na Previdência Social que prejudicam os camponeses e a venda de terra para estrangeiros "deixam clara a postura elitista representada pelo atual governo golpista e aumentam ainda mais a desigualdade social", mas, ao mesmo tempo, "aumentam a resistência dos movimentos populares, criando um novo cenário político para esta segunda fase de governos neoliberais".

Edição: Camila Rodrigues da Silva

Editado por: Redação
Tags: neoliberalismoradioagênciareforma agrária
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