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Início Política

Agricultura

MP sobre reforma agrária transforma Incra em “grande imobiliária”, critica MST

Movimento aponta que o objetivo de conceder os títulos, na verdade, é "colocar terra no mercado"

23.dez.2016 às 16h13
São Paulo (SP)
Rafael Tatemoto
Medida provisória estipular municipalização de parte dos procedimento para criação de assentamentos

Medida provisória estipular municipalização de parte dos procedimento para criação de assentamentos - Medida provisória estipular municipalização de parte dos procedimento para criação de assentamentos

O presidente não eleito Michel Temer (PMDB) editou, nesta quinta-feira (22), a Medida Provisória (MP) 759/2016, que altera as regras relacionadas à reforma agrária no país. O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) considera que o conteúdo do texto traz retrocessos para o processo de distribuição e regularização de terras.

Como ato normativo do Executivo, a MP tem validade imediata, mas precisa ser votada pelo Congresso Nacional nos próximos 90 dias para ser convertida em lei.

A medida, entre outras questões, estipula a regularização com emissão de título de propriedade de lotes e a municipalização da seleção dos beneficiários do Programa Nacional de Reforma Agrária, ou seja, das famílias que devem ser assentadas. Além disso, aponta para a possibilidade de contratação de serviços terceirizados no Programa de Aquisição de Alimentos (PAA).

Municipalização

Para o deputado federal e ex-ministro do Desenvolvimento Agrário Patrus Ananias (PT-MG), a MP 759 deve ser entendida no cenário mais amplo do governo Temer em relação ao campo brasileiro.

"Temos que considerar no contexto mais amplo das ações que o governo golpista vem tomando. Começou com o fim do Ministério do Desenvolvimento Agrário, fragilizando políticas estratégicas, como o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar [Pronaf] e o Programa de Aquisição de Alimentos da agricultura familiar", diz.

Em relação à transferência para as gestões locais da seleção dos futuros beneficiários da reforma agrária, o parlamentar afirma que se trata de uma questão "delicada".

"Em tese, parece algo razoável, no sentido de descentralizar, trabalhando com as prefeituras, que estariam mais próximas da realidade [local]. Entretanto, há dois problemas imediatos: a exclusão dos movimentos populares ligados ao campo desse processo e, conhecendo bem a realidade brasileira, é difícil levar política de desenvolvimento agrícola para os municípios por conta do peso – econômico e político – que quase sempre têm os grandes proprietários rurais. Há exceções é claro, mas os governos locais muitas vezes estão subordinados", argumenta Ananias.

Alexandre Conceição, integrante da coordenação nacional do MST, diz que a municipalização significa “tirar a responsabilidade da União em relação a um tema que diz respeito ao território nacional".

Para ele, o objetivo do governo é fazer as organizações do campo retrocederem em relação às ocupações. "Nem todas famílias que ocupam uma terra em um município, reivindicando a desapropriação, são daquela cidade. Muitos são de cidades vizinhas. Querem jogar o poder da seleção [dos beneficiários do Programa Nacional de Reforma Agrária] para o coronel local", avalia Conceição.

Retrocesso

Comentando outras questões da MP 759, o dirigente afirma que o texto “retrocede inclusive em relação ao Estatuto da Terra, criado pelos militares". Segundo ele, o principal ponto da medida é a regularização de lotes com concessão de títulos de propriedade, o que transformaria o Incra em “uma grande imobiliária agrária".

"Agora, eles querem regularizar até a grilagem. O interesse é fazer negócios: vender os lotes", critica Conceição.

Ananias tem avaliação semelhante, e afirma que a medida é para "colocar terra no mercado". “O que parece um o à frente, na verdade, não é. É facilitar venda para os grandes proprietários nacionais e estrangeiros", afirma.

Edição: Camila Rodrigues da Silva

Editado por: Redação
Tags: mpmstreforma agrária
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