Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • TV BdF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • I
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Opinião
  • DOC BDF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Política

Demissões

Denúncias derrubam um ministro de Temer a cada mês

Governo vai se desmanchando enquanto acusações de corrupção batem à porte do presidente

01.dez.2016 às 07h18
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h37
Brasília (DF)
Pedro Rafael Vilela
Michel Temer teve seis baixas em seu quadro de ministros

Michel Temer teve seis baixas em seu quadro de ministros - Michel Temer teve seis baixas em seu quadro de ministros

Desde quando assumiu o poder no lugar de Dilma Rousseff, que foi derrubada pelo Congresso em maio, Michel Temer teve seis baixas em seu quadro de ministros, o que dá uma média de um afastamento por mês, número que já é considerado um recorde na história política recente do país. Pela ordem, deixaram o governo Romero Jucá (Planejamento), Fabiano Silveira (Transparência), Henrique Eduardo Alves (Turismo), Fábio Osório (Advocacia Geral da União), Marcelo Calero (Cultura) e Geddel Vieira Lima (Secretaria de Governo). O que essas baixas tem de comum é que decorreram de denúncias de desvios éticos ou de corrupção.

Esse cenário tornou-se ainda mais preocupante por causa do envolvimento do próprio presidente da República em graves acusações. É o que resultou nas saídas de Geddel Vieira Lima e Marcelo Calero. O ex-ministro da Cultura pediu demissão do cargo há pouco mais de 10 dias. Em entrevista, Calero afirmou que saiu do governo após ter sido pressionado pelo então secretário de governo da Presidência da República, Geddel Vieira Lima, para que as obras de um edifício em Salvador no qual o próprio Geddel teria um imóvel fossem liberadas pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico Nacional), órgão subordinado ao Minc. Geddel assumiu ter conversado com Calero sobre o assunto, mas negou ter feito “pressão”. Dias depois, Calero citou o próprio Temer na história, ao dizer que o presidente chegou a pedir que o processo fosse enviado para a Advocacia Geral da União (AGU), numa manobra para modificar a decisão do Iphan. Foi o estopim para que Geddel pedisse demissão do governo na tentativa de diminuir o desgaste de Temer. 

O ex-ministro Marcelo Calero chegou a gravar conversas com o presidente, além de Geddel e Eliseu Padilha (Casa Civil), mas os áudios, que já estão nas mãos da Polícia Federal e da Procuradoria Geral da República, ainda não vieram a público. Se vierem, devem incendiar ainda mais a crise no governo. Por causa disso, o PSOL já ingressou na Câmara com pedido de impeachment contra Temer. PT e movimentos sociais devem fazer o mesmo nas próximas semanas.  

Confira as outras demissões de ministros no governo Temer.

‘Estancar a sangria’

Ex-ministro do Planejamento e atual líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR) foi o primeiro ministro do governo Temer a deixar o cargo, uma semana após ter sido nomeado. Ele saiu depois da revelação de gravações feitas pelo ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, em que Jucá afirma que o impeachment de Dilma era necessário para “estancar a sangria” causada pela Operação Lava Jato, e impedir que ela atingisse outros políticos além dos petistas.

‘Advogado do diabo’

As gravações de Sergio Machado também derrubaram o ex-ministro da Transparência, Fabiano Silveira. Ele aparece em áudios dando conselhos ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), sobre como se defender das investigações conduzidas pela Lava Jato.

Um milhão para a eleição

Ex-ministro do Turismo e um dos homens mais próximos de Temer no governo, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) pediu demissão do cargo depois de revelações feitas por Sergio Machado, em seu acordo de delação premiada junto à Lava Jato. Segundo Machado, Alves teria recebido mais de R$ 1,5 milhão em doações eleitorais oriundas de propina paga por empresas investigadas pela Justiça.

Operação ‘Abafa’

O ex-advogado-geral da União Fábio Medina Osório foi demitido pelo presidente Temer em setembro após uma série de discussões com o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha. Segundo Osório, o motivo das discussões foi um pedido feito por ele ao STF (Supremo Tribunal Federal) para que a AGU tivesse o aos inquéritos da Lava Jato referentes a políticos com foro privilegiado. Osório chegou a dizer que o governo Temer quer “abafar” a Lava Jato.

A faxina de Dilma

No primeiro ano de seu primeiro mandato, em 2011, a ex-presidenta Dilma Rousseff chegou a demitir ou forçar o pedido de demissão de sete ministros. Diferentemente de Temer, que tentou até o último momento manter Geddel Vieira Lima no cargo, mesmo com as graves acusações, Dilma não segurou a barra de seus auxiliares quando vieram à tona denúncias de corrupção. A postura acabou rendendo à ex-presidenta um forte aumento de sua popularidade, que só viria a se deteriorar a partir de 2013, após as manifestações de junho. A queda na popularidade, aliada à crise econômica e à perda de apoio no Congresso acabaram levando ao impeachment de Dilma, mesmo sem caracterização de crime de responsabilidade, como prevê a Constituição.

*Com informações do UOL. 

Editado por: Redação
Tags: golpegoverno
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja *
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

HOMENAGEM

Sebastião Salgado eternizou momentos históricos da luta pela reforma agrária

OPINIÃO

O agro não é ‘pop’, é catastrófico

LEGADO POLÍTICO

Sebastião Salgado: fotógrafo da terra e do povo, aliado histórico do MST

PODCAST DE FATO

Deputado e líder comunitário alertam para ausência de soluções coletivas às emergências climáticas no RS

ADOÇÃO

ONGs alertam para devoluções e baixa procura por adoção de animais resgatados nas enchentes

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
    • Mobilizações
  • Bem viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevista
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Meio Ambiente
  • Privatização
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.